O INOV celebra 25 anos. São 25 anos a converter conhecimento em tecnologia e a desenvolver soluções com impacto real. Por ocasião das comemorações deste 25º aniversário, entrevistamos uma série de ex-colaboradores que, como tantos outros, têm ajudado a tornar este caminho possível.

Aida Tavares foi técnica administrativa no INOV entre 2001 e 2015.

 

Como começou o seu percurso no INOV?

O meu percurso começou ainda antes da criação do INOV. Fiz um curso no FUNDETEC, onde fiquei a trabalhar como secretária de cursos. Mais tarde, fui para o INESC, onde trabalhei com o Professor Pedro Vítor. Só depois é que surgiu o INOV, e desde o início estive sempre a colaborar com o Engenheiro Fernando Moreira.

Que memórias guarda dos primeiros tempos no INOV?

Guardo muitas boas memórias e histórias desses primeiros tempos. Era um ambiente muito próximo e divertido, com pessoas como o Engenheiro Leal, o Engenheiro José Luís e a Engenheira Maria João. Sempre que tínhamos propostas importantes para entregar, eram verdadeiras “noites de história” — ficávamos até tarde, a trabalhar em equipa, a rir e a partilhar momentos que nunca esquecerei.

 Qual foi, para si, o momento mais desafiante ou transformador durante o tempo no INOV?

Um momento que me marcou bastante foi quando o MONICAP saiu do INOV. Foi um projeto muito especial, quase como o “menino de todos nós”. Tínhamos um grande carinho e envolvimento com ele, por isso foi um momento sentido e marcante para toda a equipa.

Em que medida o INOV contribuiu para o seu crescimento pessoal e profissional?

Contribuiu em tudo, especialmente no lado humano. Éramos muito amigos e colegas, havia muita cumplicidade e entreajuda. Eu comecei a trabalhar no grupo INESC com apenas 19 anos, por isso foi lá que aprendi praticamente tudo. Sentíamo-nos parte da empresa — tínhamos orgulho no que fazíamos e víamos o INOV quase como uma extensão da nossa própria casa.

Que impacto acredita que o INOV teve (ou tem) no ecossistema científico e tecnológico em Portugal?

Acredito que o INESC/INOV foi uma das primeiras instituições em Portugal a desenvolver projetos de inovação tecnológica. Teve um papel importante no crescimento do ecossistema científico e tecnológico do país e foi uma referência na área desde muito cedo.

Há algum valor ou traço do INOV que ainda leva consigo hoje?

Sem dúvida: o espírito de equipa e a amizade. São valores que ficaram comigo até hoje. Tenho muito orgulho de ter feito parte do INOV e de ter partilhado tantos anos com pessoas tão especiais.

25 anos depois: como vê hoje o INOV e o seu futuro?

Vejo o INOV como uma organização reconhecida e respeitada no mercado. É gratificante ver o quanto cresceu e se afirmou ao longo dos anos. Espero sinceramente que continue a crescer e a conquistar ainda mais reconhecimento. O INOV merece esse futuro.