O INOV celebra 25 anos. São 25 anos a converter conhecimento em tecnologia e a desenvolver soluções com impacto real. Por ocasião das comemorações deste 25º aniversário, entrevistamos uma série de ex-colaboradores que, como tantos outros, têm ajudado a tornar este caminho possível.

 

Pedro Miguel Lousã foi responsável pelo Dep. STEP (Suporte Técnico e Engenharia de produto) desde 2003 e mais tarde pelo DELTA (Desenvolvimento Eletrónica) desde 2006. Formado em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico em 1994, iniciou atividade profissional na Companhia Portuguesa Rádio Marconi até 1999 – altura em que foi contratado para o INESC pela mão do Engº Fernando Moreira. Foi fundador do INOV no ano 2000, tendo passado inicialmente pelo departamento GFN (Gestão Frotas e Navegação), com o projeto MONICAP e depois assegurado a liderança dos já referidos departamentos.

 

Como começou o seu percurso no INOV?

Inicialmente, fui contratado para liderar o desenvolvimento de uma nova versão do terminal MONICAP, além de prestar apoio comercial à expansão do produto – nomeadamente em África, começando pela Namíbia. Trabalhei neste projeto até 2003, altura em que passei a assegurar todo o suporte técnico prestado pelo INOV, tanto a nível interno como externo, centralizando essas atividades num único departamento.

Que memórias guarda dos primeiros tempos no INOV?

O projeto MONICAP foi um desafio grande na altura, não só devido à projeção e potencial que o projeto já tinha, mas também porque nunca tinha assumido um cargo de liderança formal até essa altura. Mas o bom ambiente, quer com colegas, quer com chefias, tudo facilitou.

Qual foi, para si, o momento mais desafiante ou transformador durante o tempo no INOV?

O ponto mais alto da passagem pelo INOV foi claramente o projeto PET, que tendo tido a colaboração do INOV de 2004 até 2010, elevou a fasquia da eletrónica que se desenvolvia na casa a um nível nunca antes trabalhado. E foi claramente um projeto de vida…

Em que medida o INOV contribuiu para o seu crescimento pessoal e profissional?

Até aos dias de hoje o INOV mantém-se como a casa que eu nunca poderia esquecer. A maior prova disso são os amigos que fiz e com quem ainda mantenho contacto mesmo depois de ter saído, há cerca de 12 anos. Mas também todo o desafio profissional, com objetivos que faziam sentido e num ambiente de abertura e profissionalismo.

Que impacto acredita que o INOV teve (ou tem) no ecossistema científico e tecnológico em Portugal?

Sempre considerei, e continuo a considerar, que entidades como o INOV fazem todo o sentido para trazer indústria e academia para a mesma mesa. E acho que o INOV sempre fez isso muito bem, com profissionais de excelência e um comportamento exemplar, numa tarefa que não é nada simples.

Há algum valor ou traço do INOV que ainda leva consigo hoje?

Muitos. Ainda hoje uso metodologias, formações, modelos e formas de agir que aprendi e desenvolvi ou ajudei a desenvolver no INOV. Também, ainda que noutra perspetiva, nunca deixei o grupo do jogo de futsal das 4as feiras, que ajudei a criar em 2000 e que ainda hoje mantém alguns elementos do grupo original como eu próprio, o António Leal, o Paulo Chaves e o Pedro Santos.

25 anos depois: como vê hoje o INOV e o seu futuro?

Uma entidade como o INOV tem que estar sempre a renovar-se e a adaptar-se a novas realidades. Mas acho que sempre se fez isso bem e espero, apesar de já não acompanhar tão de perto as atividades mais recentes, que o continue a fazer com excelência.